Despojos é o termo usado pelos Caçadores de Sombras para referir-se às posses e riqueza de um Ser do Submundo tomadas como parte da punição por um crime. Uma prática controversa, a tomada de despojos tem sido ilegal desde a assinatura dos Acordos.
Despojos foram reivindicados por Caçadores de Sombras prejudicados ou tomados pela Clave, e podiam ser mantidos como seu tesouro ou dados a um Caçador de Sombras, o que era o caso mais comum. Aparentemente, uma grande parcela da riqueza de muitas famílias antigas e ricas originou-se de despojos.[1]
História[]
O acúmulo de despojos foi mencionado pela primeira vez nos registros da Clave por volta do século XV. Eram uma forma popular de punição das ofensas dos Seres do Submundo até a assinatura dos Primeiros Acordos, os quais, apesar de não terem eliminado a prática de acumular despojos completamente, restringiram fortemente a severidade da punição, e também providenciaram para que a tomada de despojos dos Seres do Submundo pudesse ser executada apenas como parte de uma sentença oficial de um julgamento realizado pela Clave.[2]
Durante o tempo em que a proibição dos despojos era apenas uma reforma, algumas famílias de Caçadores de Sombras se opunham fortemente, particularmente aquelas que dependiam dos despojos para sua riqueza e perderiam bastante, e argumentou-se que a restrição as regras restringindo despojos iriam prejudicar a Clave diretamente, já que as famílias ricas dedicavam uma porcentagem de seus despojos para a Clave.
Muitos despojos foram, assim, devolvidos pelos últimos cem anos, ainda que os que não o foram tenham sido exibidos em vários Institutos, como curiosidades históricas. Na década de 70 do século XIX, Aloysius Starkweather tinha um cômodo inteiro com todos os seus espólios no Instituto de York.